quarta-feira, 9 de novembro de 2011

DISCRIMINAÇÃO BANCO BRASIL AG MADUREIRA

Ontem dia 08/11/2011 eu e meu marido fomos ate agencia do Banco do Brasil em MADUREIRA 0091-4  na Rua Dagmar Fonseca, 192 para abrir uma Conta Corrente Pessoa Física e simplesmente o menino que fica na entrada dando as senhas me impediu de entrar na agencia dizendo que o gerente tinha SUSPENDIDO abertura de conta corrente naquela agencia, devido estar com uma empresa que ia abrir 1700 contas! Meu marido só podia ir a agencia ontem, pois, estava de folga e não conseguiu resolver o problema. Ele não pode escolher pra quem ele quer abrir conta, se meu marido esta com nome limpo e está entro das exigências do banco ele não pode fazer isso!
ISSO É DISCRIMINAÇÃO! 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

PROJETOS DE LEIS QUE FAVORECEM OS PORTADORES DE LÚPUS.

Se Lúpus não fosse uma doença grave os governantes não estariam perdendo seu tempo para criar tantos projetos de lei.
Segue abaixo algumas desses projetos, uns ainda para ser votados outros já aprovados


PL 7059/2002 AUTOR Ayrton Xerêz - PFL/RJ
Ementa
Dispõe sobre a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre LES - Lúpus Eritematoso Sistêmico, e dá outras providências.

Indexação 
Criação, Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre LES, combate, doença grave, campanha educativa, tratamento médico, informações, coleta, dados, portador, doença, pesquisa científica, garantia, acesso, medicamentos, inclusão, cosméticos, bloqueador solar, proteção, radiação ultravioleta, pele.


PL 535/2003 AUTOR Eduardo Paes - PFL/RJ
Ementa
Dispõe sobre a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre o LES - Lúpus Eritematoso Sistêmico, e dá providências correlatas.

Indexação
Criação, Política Nacional, Conscientização, Orientação, doente, Doença Lúpus Eritematoso Sistêmico, integração, União Federal, Estados, Municípios, campanha educativa, tratamento médico, informações, família, coleta, dados, portador, doença grave, pesquisa científica, (SUS), garantia, acesso, distribuição gratuita, medicamentos, inclusão, cosméticos, protetor solar.


PL 3706/2004 AUTOR Eduardo Paes - PSDB/RJ

Ementa
Dispõe sobre distribuição de medicamentos para doenças crônicas e dá outras providências.

Indexação 
Definição, doença crônica, doença grave, doença incurável, doença cardiopática, doença pulmonar crônica, artrite reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico, doença desmielinizante, doença do neurônio motor, Mal de Parkinson, (AIDS), diabetes, câncer, obrigatoriedade, (SUS), distribuição gratuita, medicamento de uso contínuo, material hospitalar, exigência, prescrição médica.


PL 3796/2004 AUTOR Laura Carneiro - PFL/RJ

Ementa
Dispõe sobre a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre o LES - Lúpus Eritematoso Sistêmico, e dá providências correlatas.

Indexação 
Criação, Política Nacional de Conscientização e Orientação, doença, lúpus eritematoso sistêmico, integração, União Federal, estados, municípios, campanha educativa, tratamento médico, informações, família, coleta, dados, portador, doença grave, pesquisa científica, (SUS), garantia, acesso, distribuição gratuita, medicamentos, inclusão, cosméticos, bloqueador, protetor solar.


PL 5365/2005 AUTOR Inácio Arruda - PCdoB/CE

Ementa
Dá nova redação aos incisos III e IV, § 8º do art. 6º da Lei nº 10.999, de 15 de dezembro de 2004.

Explicação da Ementa
Autoriza o pagamento, em parcela única, dos valores da revisão dos benefícios previdenciários atrasados, devidos aos segurados aposentados e pensionistas, em caso de doenças graves que especifica.
Indexação 
Alteração, lei federal, revisão, benefício previdenciário, (INSS), inclusão, autorização, pagamento, parcela única, atraso, salário-benefício, aposentadoria, pensões, segurado, titular, dependente, pensionista, portador, doença, tuberculose ativa, lúpus eritromatoso sistêmico, esclerose múltipla, hanseníase, lepra, pessoa portadora de deficiência, deficiente mental, deficiente visual, cego, paralisia, cardiopatia grave, doença cardíaca, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, doença de Paget, osteite deformante, diabetes, hepatopatia grave.


PL 955/2007 AUTOR Ayrton Xerez - DEM/RJ

Ementa
Dispõe sobre a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre o LES - Lúpus Eritematoso Sistêmico, e dá providências correlatas.

Indexação
Criação, Política Nacional, conscientização, orientação, doença, Lúpus, garantia, acesso, medicamentos, (SUS).


PL 3749/2008 AUTOR Sueli Vidigal - PDT/ES


Ementa
Dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos para portadores de artrose, artrite reumatóide, e enfermidades relacionadas.

Indexação 
Distribuição gratuita, medicamentos, portador, doença, Artrose, Artrite Reumatóide, Osteoporose, Lombalgia, Febre Reumática, Lúpus, responsabilidade, (SUS).


INC 1885/2008 AUTOR  Geraldo Resende - PMDB/MS

Sugere ao Ministério da Saúde a criação de programa direcionado aos portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES)


PL 5481/2009 AUTOR Jair Bolsonaro - PP/RJ

Ementa
Altera o inciso XIV da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, com a redação dada pela Lei nº 11.052, de 29 de dezembro de 2004, para incluir entre os rendimentos isentos do imposto de renda os proventos percebidos pelos portadores de Lúpus Eritematoso Sistêmico.

Indexação
Alteração, legislação tributária federal, concessão, isenção fiscal, imposto de renda, proventos, aposentadoria, portador, doença, lúpus eritematoso sistêmico,


PL 7797/2010      AUTOR Paulo Paim - PT/RS

Altera o art. 151 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que "dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências", para incluir o lúpus e a epilepsia entre as doenças cujos portadores são dispensados de cumprir prazo de carência para usufruir dos benefícios de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
Alteração, Lei de Benefícios da Previdência Social, dispensa prazo, carência, portador, doença, lúpus, epilepsia, recebimento, auxílio-doença, aposentadoria por invalidez.

PL 302/2011 AUTOR Marçal Filho - PMDB/MS

Dá nova redação aos incisos III e IV, § 8º do art. 6º da Lei nº 10.999, de 15 de dezembro de 2004

Autoriza o pagamento, em parcela única, dos valores da revisão dos benefícios previdenciários atrasados, devidos aos segurados aposentados e pensionistas, em caso de doenças graves que especifica.

Alteração, lei federal, revisão, benefício previdenciário, INSS, inclusão, autorização, pagamento, parcela única, atraso, salário-benefício, aposentadoria, pensões, segurado, titular, dependente, pensionista, portador, doença, tuberculose ativa, lúpus eritromatoso sistêmico, esclerose múltipla, hanseníase, lepra, pessoa portadora de deficiência, deficiente mental, deficiente visual, cego, paralisia, cardiopatia grave, doença cardíaca, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, doença de Paget, osteite deformante, diabetes, hepatopatia grave



PL 1136/2011 AUTOR Cesar Colnago - PSDB/ES

Dispõe sobre a Política Nacional de Conscientização e Orientação sobre o LES - Lúpus Eritematoso Sistêmico, e dá providências.


PL 1342/2011 AUTOR Otavio Leite - PSDB/RJ
Dispõe sobre o acesso gratuito dos portadores do Lúpus Eritematoso Sistêmico - LES aos protetores e filtros solares.


PEÇO QUE SEJA VOTADO COM UGENCIA OS PROJETOS QUE AINDA NÃO FORAM APROVADOS.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

AJUDA PARA APROVAÇÃO DA LEI PL 7797/2010


Senhores Governantes, temos urgência na aprovação da LEI PL 7797/2010 que BENEFICIA OS PORTADORES DE LUPUS, EPILEPSIA E ARTRITE REUMATICA, pois, são doenças incuráveis, deformantes como câncer, AIDS etc. já fomos por demais discriminados quando a constituição Federal falou em doença incuráveis mais não deu nomes, ficamos a mercê de PERITOS DO INSS, mesmo eles sabendo melhor que ninguém que são doenças incuráveis e também das conseqüências, nos EXCLUI. Estou desde DEZEMBRO 2010 sem poder receber meu AUXILIO DOENÇA, para tentar reaver meu benéfico terei que colocar o INSS na justiça, gastando dinheiro com advogado sem ter.




segunda-feira, 15 de agosto de 2011

SÍNDROME DE HUGHES OU SÍNDROME ANTIFOSFOLÍPEDE - SAF

A Síndrome Antifosfolípide é uma doença de causa desconhecida que ocorre no sangue, produzindo anticorpos (defesa) contra o próprio organismo (auto-imune), causando entupimento de vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo por meio de coágulos (trombose venosa e arterial), aumentando o risco de derrames cerebrais e infarto no coração. Quem possui essa doença também pode apresentar abortos repetitivos ou morte do feto.

A descoberta da SAF ocorreu na década de 80.

Sabe-se que essa doença ocorre mais nas mulheres e em qualquer raça. Ela aparece mais frequentemente nos jovens e em adultos de meia-idade.
As pessoas que possuem o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) têm de 34 a 45% de chance de apresentar a SAF.

Para o médico fazer o diagnóstico da SAF, ele analisa os sintomas apresentados e os resultados dos exames de sangue.

A SAF pode ser:
  • Primária – quando a pessoa não possui outra doença auto-imune junto à SAF
  • Secundária – quando, geralmente, a pessoa possui o LES ou outra doença auto-imune
  • Gestacional – quando ocorre abortos de repetição, morte fetal, pré-eclâmpsia ou eclâmpsia
Alguns dos fatores que podem aumentar o risco de entupimento dos vasos em pacientes com
SAF são: obesidade, diabetes, pressão alta (hipertensão), colesterol e frações altos (dislipidemia), fumo, alcoolismo, estresse e falta de atividade física.




A síndrome antifosfolípide (SAF) é definida como a presença de trombose e/ou abortamentos, de etiologia auto-imune na vigência de auto-anticorpos circulantes contra fosfolípides ou proteínas associadas a fosfolípides. É uma trombofilia adquirida, diferindo de uma série de condições hereditárias que se caracterizam por processos trombóticos de ocorrência familiar. A SAF pode ser primária, quando aparece isolada e que corresponde à maioria dos casos; ou secundária, quando conjuntamente presente com outra doença, mais comumente o lúpus eritematoso sistêmico (LES).
A doença, seja ela na sua forma primária ou secundária, predomina no sexo feminino. Estudos de prevalência em que se objetivou observar a freqüência de positividade dos anticorpos antifosfolípides, não os correlacionando com a clínica, demonstram a presença desses anticorpos entre 5% e 10% da população sadia. A prevalência aumenta com a idade. Esses valores se elevam e podem chegar a 30%-50% nos pacientes portadores de LES.
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Tabela 1:


· Anticorpos antifosfolípides positivos em assintomáticos
· SAF com eventos vasculares
· SAF com apenas eventos obstétricos
· SAF catastrófica
· Anticorpos antifosfolípides com manifestações não-trombóticas (condições associadas à SAF)


Achados Clínicos

A manifestação clínica trombótica mais comum é a presença de trombose venosa profunda dos membros inferiores. Ocorre em 32% dos pacientes e apresenta risco de evoluir com embolia pulmonar, o que pode incrementar a sua morbidade e mortalidade.

A segunda manifestação trombótica mais comum é o acidente vascular encefálico ou cerebral, acometendo o território arterial do encéfalo. Deve-se ressaltar que a ocorrência de trombose do sistema venoso cerebral é algo comum também na síndrome, com aparecimento de tromboses dos seios venosos intracranianos.

Praticamente, qualquer sistema vascular do organismo pode ser comprometido em pacientes com SAF. Desde os territórios mais comuns, como os descritos acima, como sistemas arteriais mais exóticos como a gastroepiplóica, o seio petroso superior, a veia adrenal e diversos outros territórios cuja trombose seja incomum, sendo estsa característica uma informação valiosa para que seja iniciada uma investigação nesses pacientes para o diagnóstico de SAF.

Diagnóstico

Para o médico fazer o diagnóstico da SAF, ele analisa os sintomas apresentados e os resultados dos exames de sangue

A SAF manifesta-se principalmente como trombose venosa profunda (TVP) dos membros inferiores (pernas, panturrilhas ou coxas) em um grande número de pacientes e em outros através do acidente vascular cerebral (AVC ou derrame cerebral) .

Por vezes, é muito comum o paciente apresentar uma contagem baixa das células do sangue dqa coagulação (plaquetas) e a isto se dá o nome de plaquetopenia.

Os sinais e sintomas da SAF são variados e podem comprometer praticamente qualquer órgão ou sistema do corpo humano. Algumas manifestações mais comuns são desde manchas na pele, tromboflebite superficial, insuficiência cardíaca, embolia pulmonar e outras formas de doença.

Algumas pacientes só apresentam a SAF durante a gestação com perdas fetais de repetição; nesses casos, a trombose ocorre na placenta. Na gravidez a SAF pode também em alguns pacientes ser responsável por pré-eclâmpsia (pressão alta associada a inchaço no corpo e perda de proteína na urina), ecâmpsia (pré-eclâmpsia associada a convulsão) ou ainda insuficiência da placenta em nutri o feto.

Exames de sangue que são feitos e são essenciais para diagnosticar SAF :
  • Anticorpo anti-cardiolipina (aCL) IgG ou IgM: é um teste mais sensível, sendo encontrado em cerca de 60% dos pacientes com SAF, no entanto, é menos específico, podendo ocorrer em uma variedade de outras condições. Logo após um evento trombótico, o teste para aCL pode estar transitoriamente negativo porque há um consumo do anticorpo pela formação do coágulo. Recomenda-se outro teste três meses após o evento trombótico. Quanto maior o título do aCL, maior a chance de eventos trombóticos.
  • Anticoagulante lúpico (LAC): é um teste decoagulação, sendo menos sensível (presente em 15 a 40% dos pacientes com SAF), no entanto, raramente é positivo em outras condições além da SAF.
  • A realização dos dois testes é sempre recomendada, tanto da aCL tanto do LAC, pois encontra-se positiva em 80% dos casos.
  • Anticorpo anti-beta-2-glicoproteína I (anti-Beta-2-GPI) IgG ou IgM: foi recentemente introduzido nos critérios de SAF. Este teste geralmente é realizado quando a aCL e LAC são negativas.
Alguns pacientes podem reagir positivamente nos testes para sífilis gerando o VDRL falso positivo.

Tratamento da SAF

O primeiro estágio do tratamento da SAF é a realização de um diagnóstico acurado baseado principalmente nos critérios de classificação recentemente propostos. Por ter um diagnóstico diferencial amplo e por ter muitas características clínicas inespecíficas de doenças, o tratamento do episódio agudo de trombose não difere daquele estabelecido nos pacientes não portadores de SAF. Portanto, a infusão de heparina intravenosa 5.000UI, seguida da infusão intravenosa contínua de aproximadamente 1.000UI/hora ou a injeção subcutânea de 10.000 a 15.000 UI de 12/12 horas, deve ser realizada, com o controle do TTPa a cada 6 horas até se obter aumento do R desse tempo de coagulação entre 1,5 a 2 vezes.

O uso de heparinas de baixo peso molecular também é uma opção terapêutica, com as vantagens de não necessitar de controle laboratorial e de necessitar apenas da aplicação subcutânea. Por outro lado, o custo individual desta heparina é maior. A dose de enoxaparina é de 1 mg/kg/dose aplicado subcutaneamente de 12/12 horas ou 1,5 mg/kg/dia em dose única. A dalteparina pode ser aplicada na dose de 100 UI/kg/dose também duas vezes ao dia, via subcutânea.

Algumas situações especiais durante o uso de heparinas de baixo peso molecular requerem a monitorização laboratorial do fator anti-Xa. Dentre elas, destaca-se o excesso de peso, que alguns autores consideram ser acima de 90 kg e outros acima de 130 kg ou IMC > 32; prematuridade; gravidez; insuficiência renal com creatinina acima de 2,5 mg/dl ou o clearance de creatinina < 30 ml/min; e, de forma importante, naqueles indivíduos que apresentam hemorragia ou trombose na vigência de uma dose adequada corrigida pelo peso da heparina de baixo peso molecular.

Após o episódio agudo, o tratamento a longo prazo com anticoagulante oral é a terapia de eleição. O uso de varfarina para manter o INR do tempo de protrombina entre 2 e 3 para os episódios de trombose venosa e entre 3 e 4, com algumas controvérsias, para os fenômenos arteriais, é a forma adequada e realizada nos grandes centros mundiais nos quais se estuda a SAF.
Por sua vez, o estudo APASS, realizado com um grande número de pacientes, levantou o questionamento de que a anticoagulação oral com INR entre 2 e 3 não é superior à utilização de AAS nos casos de primeiro episódio de AVC isquêmico.
A interação medicamentosa é extremamente importante naqueles pacientes que fazem uso de anticoagulação oral (tabela 6), bem como a necessidade de tomar cuidado com a alimentação devido às fontes de vitamina K (tabela 7)


Tabela 6: Interações medicamentosas com a varfarina

Redução do efeito anticoagulante
Azatioprina
Barbitúricos
Carbamazepina
Ciclofosfamida
Colestiramina
Corticosteróides
Dicloxacilina*
Diuréticos
Drogas antitireóideas
Etanol (uso crônico)
Hidróxido de alumínio
Fenitoína*
Fenobarbital*
Mercaptopurina
Quinidina
Rifampicina*
Sucrafalto
Vitamina C
Vitamina K
Aumento do efeito anticoagulante
AAS
AINH em geral
Alopurinol
Amiodarona*
Andrógenos
Antidepressivos tricíclicos
Antidepressivos (IRSS)*
Antifúngicos
Cimetidina*
Clofibrato
Clorpropamida
Etanol (agudo)
Eritromicina*
Fluconazol*
Hormônios tireoidianos
Isoniazida
Metronidazol*
Omeprazol*
Paracetamol
Metilprednisolona (pulso)
Quinolonas*
Salicilatos
SMX/TMP*
Ticlopidina
Tamoxifeno
Vitamina E
Zafirlucaste*
Zileuton*
AINH: antiinflamatório não-hormonal
IRSR: inibidores seletivos de recaptação de serotonina
* Via interação com citocromo P450 2c9


Tabela 7: Fontes alimentares de vitamina K





Alimentos ricos
em vitamina K
  • · Vegetais folhosos verdes: espinafre, brócolis, alguns tipos de alface, couve, repolho, couve de Bruxelas
  • · Gorduras vegetais: óleos (canola, soja, algodão e oliva), margarinas
  • · Alimentos hipergordurosos
  • · Legumes com casca
  • · Alimentos processados ou refogados em óleo
  • · Miúdos: fígado, coração, dobradinha
  • · Maionese, temperos para saladas, molhos de tomate prontos, principalmente com salsa
  • · Atum enlatado em óleo
  • · Ovos fritos
  • · Creme de leite e queijos gordurosos (aumentam a absorção da vitamina)
  • · Soja e derivados, lentilha, ervilha e grão de bico
  • · Vagem, quiabo, pepino, abobrinha
  • · Kiwi, abacate, ameixa seca, figo, amora, uvas e abacate (frutas com casca têm teor maior)
  • · Fast-foods: hambúrgueres, pizzas, petiscos (por serem gordurosos)
  • · Wafles, biscoitos recheados, panquecas
  • · Oleaginosas: nozes, castanha de caju
  • · Folhas verdes para preparo de chás e o grão de café





Alimentos pobres
em vitamina K
  • · Azeitona, cogumelos, tomate vermelho
  • · Óleos de milho, de amendoim e manteiga (têm teor reduzido, dentre as gorduras, sendo considerados moderados e não pobres)
  • · Alimentos hipogordurosos
  • · Legumes sem casca
  • · Sopas que não sejam tipo creme
  • · Carnes com pouca gordura e sem fritura
  • · Aves e peixes sem acréscimo de óleo
  • · Molho de tomate “simples”
  • · Atum enlatado em salmoura
  • · Ovos cozidos ou pochê
  • · Laticínios desnatados e seus derivados
  • · Cereais: arroz, trigo, aveia (e derivados)
  • · Grãos: feijão
  • · Tubérculos: batata, rabanete, beterraba (a cenoura tem um teor um pouco maior, principalmente se for cozida)
  • · Sucos e frutas cítricas
  • · Frutas sem casca
  • · Lanches com pouca gordura e sem molhos
  • · Biscoitos simples, sem recheio
  • · As infusões preparadas com as folhas: chás e café, prontos
Em janeiro de 2006, surgiram os mais recentes critérios diagnósticos da SAF. São ditos critérios de Sidney, na Austrália, e compreendem a obrigatoriedade da presença de pelo menos um critério clínico e pelo menos um critério laboratorial. A tabela 3 traz a relação de tais itens.

Tabela 3: Critérios clínicos e laboratoriais da SAF
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Critérios
clínicos
  • Trombose arterial e/ou venosa e/ou de capilares, confirmada por imagem ou histopatologia
  • 1 ou + óbito fetal = 10 sem
  • 3 ou + abortos espontâneos < 10 sem
  • 1 ou + parto prematuro (< 34 sem) – eclâmpsia, pré-eclâmpsia ou insuficiência placentária
Excluir alterações hormonais, anatômicas e cromossômicas
Critérios
laboratoriais
  • · Anti-ß2-glicoproteína I IgG ou IgM
Obrigatoriamente, devem-se ter duas dosagens positivas do anticorpo, separadas por intervalo mínimo de 12 semanas

Tabela 4: Títulos de Anticardiolipina
Baixo< 40 GPL ou MPL
Médio40 a 80 GPL ou MPL
Alto> 80 GPL ou MPL

 

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

As condições trombóticas que levam a eventos venosos devem ser diferenciadas das trombofilias hereditárias, cuja história positiva familiar auxilia e orienta a solicitação dos exames complementares. Nesse grupo, deve-se considerar a presença do fator V de Leiden ou das deficiências das proteínas C, S ou antitrombina III. E, ainda, a protrombina mutante. Condições mais habituais como o uso de estrogênio, o periparto e a síndrome nefrótica devem ser pesquisados sempre, bem como manifestações paraneoplásicas levando a trombose, como a síndrome de Trousseau (neoplasia de pâncreas e tromboflebites recorrentes). A hiper-homocisteinemia pode levar a eventos venosos e também arteriais.

Por sua vez, as condições que levam à trombose arterial podem corresponder à hiper-homocisteinemia. Um importante diagnóstico diferencial da SAF é a aterosclerose, cuja idade mais avançada e a presença de fatores de risco depõem a favor dessa última condição. As vasculites sistêmicas devem ser lembradas, principalmente a doença de Behçet. Nas crianças, deve-se lembrar das cardiopatias congênitas com possíveis embolizações, as malformações arteriais do SNC e a doença de Moyamoya. Em adultos, a fibrilação atrial crônica e a endocardite infecciosa com embolização periférica também podem ser uma possibilidade.

Outras condições que podem evoluir com plaquetopenia são a púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), a púrpura trombocitopênica trombótica (PTT), a síndrome hemolítico-urêmica (SHU), trombocitopenia induzida por heparina (TIH) e a coagulação intravascular disseminada (CIVD). Na presença de esquizócitos, lembrar sempre da PTT e SHU.

Em relação às perdas gestacionais, deve-se, sempre que possível, pesquisar alterações anatômicas, genéticas e malformações no feto, além de sorologias para doenças infecciosas que produzam teratogenicidade (toxoplasmose, rubéola, sífilis, citomegalovirose, herpes, Aids; mnemônico: Torscha). Deve-se sempre observar se não há alterações hormonais maternas ou anatômicas uterinas, além do uso de álcool ou drogas que predisponham à perda fetal recorrente.



Tabela 5: Diagnósticos diferenciais de SAF segundo a manifestação

Trombose venosa
Trombose arterial
  • · Aterosclerose
  • · Vasculites sistêmicas
  • · Hiperhomocisteinemia
  • · Cardiopatias congênitas
  • · Fibrilação atrial crônica
  • · Endocardite infecciosa
plaquetopenia
  • · PTI
  • · PTT
  • · SHU
  • · TIH
  • · CIVD
Perda gestacional
  • · Malformação fetal ou uterina
  • · Toxoplasmose
  • · Rubéola
  • · Sífilis
  • · Citomegalovirose
  • · Herpes
  • · Aids
  • · Drogas

 

 

 



DR. JOZÉLIO FREIRE DE CARVALHODoutor em Reumatologia e Médico Assistente da Disciplina de Reumatologia , Chefe do ambulatorio de SAF do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

terça-feira, 26 de abril de 2011

ANIVERSÁRIO DOS MEUS IRMÃOS

Dia 07/04 foi aniversário do meu Irmão Leonardo e dia 14/04 foi aniversário da minha irmã Beatriz


Irmãos,


Eu queria estar ai, especialmente no ANIVERSÁRIO de vocês,


Para partilhar este dia tão maravilhoso com vocês, conversar tranquilamente,


Ouvir as novidades, ver vocês sorrindo alegremente, em fim fazer parte da vida de vocês..


Mas como não é possível estar com vocês nesta ocasião, vou comemorar o dia com vocês...


Mas bem aqui, no meu coração e desejar muita felicidade, saúde, sucesso, amor, claro dindin e que DEUS abençoe muito suas vidas.


Apasar de não convivermos juntos devido à distância saiba que eu nunca deixo de pensar em vocês com todo o amor e carinho que um pensamento pode carregar e que eu daria tudo para mudar esse rumo que a vida deu em nossas vidas.


AMO VOCÊS  


BJSSS



AH! QUEM FOI QUE DISSE QUE PRA TA JUNTO PRECISA TA PERTO? RSRSRSRS

Começa a campanha nacional de vacinação contra a gripe de 2011

A meta é imunizar quase trinta milhões de brasileiros.

A campanha vai até 13 de maio.

O grupo de pessoas que pode tomar a vacina dessa vez foi ampliado. Além dos idosos com mais de 60 anos e indígenas, entraram na lista: mulheres grávidas, funcionários do setor de saúde, e crianças de 6 meses a dois anos de idade.

Nestes grupos as complicações da gripe são mais freqüentes. A vacina é uma combinação de três vírus e protege inclusive contra o H1N1, da Gripe A.

Os médicos recomendam que crianças tomem meia dose de casa vez, sendo que a segunda deve ser exatamente 30 dias depois da primeira.


NÃO ESQUEÇAM DE SE VACINAR E VACINAR SEUS OS FILHOS.






terça-feira, 19 de abril de 2011

APALURJ - Dia Internacional em Atenção ao Portadores de LÚPUS II

DIA INTERNACIONAL DE ATENÇÃO  AO PORTADOR DE LÚPUS



MANIFESTAÇÃO

10 DE MAIO 2011
MANIFESTAÇÃO DOS PORTADORES DE LÚPUS
PALÁCIO GUANABARA ÀS 9:00 HORAS

Venha participar desta manifestação!

Um pedido de socorro e atenção aos portadores de lúpus.

Precisamos de melhor atendimento (reumatologias) nos upas e postos de saúde; filtro solar como medicamento; rio card e vale social para facilitar a locomoção dos que tem como maior inimigo para o lúpus, o sol; aposentadoria a quem precisa e o direito a trabalho para os que podem.



EVENTO

14 DE MAIO DE 2011
LOCAL: HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO -
UERJ - ANFITEATRO NEY PALMEIRA
AV. 28 DE SETEMBRO, Nº77 – TÉRREO - VILA ISABEL – RIO DE JANEIRO
HORÁRIO: 8:00HS ÀS 13:00HS



Lúpus “para conviver é preciso conhecer”

ORGANIZAÇÃO:

APALURJ - Associação dos Portadores de Lúpus do Rio de Janeiro
COORDENADORES: Sra. Sandra Madalena Lucas – Presidente da

 APALURJ
Dr. Evandro Klumb - HUPE / UERJ

Informações:
(21) 2254-4180(APALURJ) 8803-6573
(Sandra) 9515-5581(Valdete)
E-mail: apalurj@bol.com.br / apalurj@yahoo.com.br
Orkut: apalurj@bol.com.br / apalurj@yahoo.com.br




PARTICIPE, VALE A PENA...